Início » A nova era da digitalização do setor agro

A nova era da digitalização do setor agro

A nova era da digitalização do setor agro

A pandemia facilitou um processo de digitalização que deve revolucionar o relacionamento do setor com seu público-alvo

Durante esses dois anos atípicos, foi tempo do setor do agronegócio se reinventar, evoluir e expandir o seu mercado. De fato muita coisa mudou, mas não falhou em sua função de abastecer a mesa do consumidor, manter em alta seu grande potencial de exportação e ainda seguir crescendo e evoluindo.

A premissa de uma possível escassez que circulou no início da pandemia, não passou nem perto da realidade graças ao agro brasileiro que manteve suas ofertas e intensificou o embarques de commodities, batendo números expressivos ao final do ano. De acordo com dados disponibilizados pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o setor agropecuário apresentou crescimento de 1,9% durante o primeiro trimestre de 2020, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. O IBGE ainda declarou, em maio de 2020, que o agro era, até então, o único setor da economia que demonstrava crescimento mesmo diante da crise.

Além disso, a comunicação no setor e o crescente uso da tecnologia também tiveram que se adequar e se tornaram essenciais para conquistar espaço em um mercado altamente competitivo. As feiras e convenções deixando o presencial e migrando para as telas digitais foram um dos grandes desafios.

A MCM Brand Experience, agência de comunicação integrada e marketing, com 25 anos de mercado e tendo em seu portfólio clientes como BASF e Corteva, conta com vasta experiência no mercado agro, realizando diversas ações com o intuito de digitalizar a relação do setor com seu público. “Durante esses dois anos, quebramos paradigmas com o público agro. Conseguimos fazer com que um público que sempre se manteve na proximidade e no presencial se digitalizasse através de eventos técnicos e de relacionamento realocados para o online. A comunicação não podia parar”, diz Thalita Aben-Athar, Diretora de Atendimento Comercial da MCM Brand Experience.

Assim, o reflexo foi positivo na maneira como as ações digitais foram absorvidas pelo setor. O que no começo era uma alternativa, se tornou um caminho interessante para se seguir, tendo em vista o quanto os modelos online oferecem vantagens e a principal delas foi a ampliação de acesso.

Tradicionalmente, era necessário um deslocamento até os locais das feiras, congressos e ações agros para aproveitar todos os conteúdos oferecidos. Com as versões online, a situação muda muito e abre um leque de possibilidades infinitas. “O crescimento do mercado agro no ambiente digital foi potencializado. Os nossos clientes do agronegócio, diante do cenário de crescimento do mercado, precisavam continuar falando com o seu público. Dessa forma, nós desenvolvemos eventos, ativações e relações de encontros com a marca com o intuito de levá-los para o ambiente digital. Essa bagagem é o que nos permite, com a volta à normalidade, integrar o online e presencial, expandindo cada vez mais o público e a notoriedade do evento”, adiciona Thalita.

O futuro mostra que uma alternativa deve ser o formato híbrido, com a realização das estratégias e iniciativas presenciais de forma simultânea às versões digitais. “As feiras estão voltando, mas é preciso responsabilidade e cuidado. O mercado aqueceu, o online reuniu todos no mesmo ambiente e, através disso, foi possível desenhar melhor as estratégias globais, pois quando você regionaliza cada estratégia elas se transformam em estratégias particulares de cada região. O futuro e o híbrido nos permitem um direcionamento com suas particularidades, um objetivo macro melhor desenhado e uma comunicação mais linear”, conclui a head de atendimento.

Fato é que o mercado está aquecido e as expectativas para o ano estão altas. Segundo o presidente da cooperativa de Cascavel, Dilvo Grolli, somente a Show Rural, maior feira do agronegócio da América Latina e terceira do mundo, movimentou R$ 3,2 bilhões somente com expositores e nas rodadas de negócios, R$ 500 milhões a mais que a de 2020. Está tudo pronto e o desafio está lançado. Seja online ou presencial, chegou a hora.

Fonte: noticias agrícolas